segunda-feira, 20 de julho de 2009

Cartéis Mexicanos

Diante de tantos bens apreendidos dos traficantes detidos pela polícia, o governo mexicano teve de criar um órgão especial cuja principal tarefa é gerenciar mansões, armas banhadas em ouro, relógios caríssimos, obras de arte e até tubarões congelados. Tudo, claro, obtido com dinheiro sujo da venda de drogas. Considerado um exemplo de transparência por economistas, o Serviço de Administração e Tratamento de Bens (SAE, em espanhol), após congelar as posses, também é responsável por vendê-los para qualquer um que tiver condições de comprá-los - menos para os próprios traficantes, informou nesta segunda o Wall Street Journal.

Para prevenir que isso aconteça, a agência não aceita dinheiro vivo e mantém um registro dos compradores, afirmou o chefe da SAE, Omar Yaffar, 36 anos, ao jornal americano. Ele conta que as apreensões realizadas por sua equipe são maiores do que as vistas nos filmes de ficção. "Você acha que as mansões dos traficantes de filmes como Scarface são um exagero. Mas a vida real pode ser ainda mais impressionante". Recentemente ele foi analisar uma dessas casas. A construção foi invadida durante uma ação da Polícia Federal mexicana, que surpreendeu um grupo de traficantes durante uma festa.

Na residência de três andares foram encontradas estátuas que representavam figuras cristãs e budistas, além de cabras, peixes e outros animais. No jardim havia um labirinto de plantas e lagos banhados por cascatas. A casa ainda contava com estábulos, uma armadura e uma boate com um palco para dançarinas de striptease. Na oportunidade, alguns dos traficantes foram encontrados escondidos em um complexo subterrâneo com estruturas imitando estalactites e uma lareira. Acima da piscina, um teto de vidro permitia aos banhistas observar dois tigres que eram mantidos presos em uma jaula no telhado.

Algumas dessas residências, no entanto, não chamam tanta a atenção. Pelo menos para quem olha do lado de fora. A do empresário chinês Zhenli Ye Gon, acusado por tráfico pelas autoridades do México e dos Estados Unidos, parecia apenas uma casa de dois andares localizada em uma rua calma da capital mexicana. Lá dentro, no entanto, os agentes descobriram mais um pavimento. Foram encontrados também US$ 205 milhões em dinheiro vivo em uma sala secreta. No momento da prisão, o traficante recém havia recebido um aparelho de jantar Versace.

Além de mansões milionárias, os agentes da SAE gerenciam uma grande variedade de outros bens. Vão desde Boeings usados para o transporte de drogas até tubarões congelados com cocaína dentro do estômago. Tudo é enviado para os depósitos da SAE. Lá, jóias, relógios, pistolas banhadas em ouro e decoradas com diamantes e esmeraldas aguardam um novo destino. Algumas dessas jóias têm temas religiosas. No entanto, em algumas oportunidades as apreensões realizadas pela SAE não são tão gloriosas. Em um dos ranchos apreendidos, por exemplo, os agentes só encontraram estrume de vaca.

Diante de tantos bens apreendidos dos traficantes detidos pela polícia, o governo mexicano teve de criar um órgão especial cuja principal tarefa é gerenciar mansões, armas banhadas em ouro, relógios caríssimos, obras de arte e até tubarões congelados. Tudo, claro, obtido com dinheiro sujo da venda de drogas. Considerado um exemplo de transparência por economistas, o Serviço de Administração e Tratamento de Bens (SAE, em espanhol), após congelar as posses, também é responsável por vendê-los para qualquer um que tiver condições de comprá-los - menos para os próprios traficantes, informou nesta segunda o Wall Street Journal.

Para prevenir que isso aconteça, a agência não aceita dinheiro vivo e mantém um registro dos compradores, afirmou o chefe da SAE, Omar Yaffar, 36 anos, ao jornal americano. Ele conta que as apreensões realizadas por sua equipe são maiores do que as vistas nos filmes de ficção. "Você acha que as mansões dos traficantes de filmes como Scarface são um exagero. Mas a vida real pode ser ainda mais impressionante". Recentemente ele foi analisar uma dessas casas. A construção foi invadida durante uma ação da Polícia Federal mexicana, que surpreendeu um grupo de traficantes durante uma festa.

Na residência de três andares foram encontradas estátuas que representavam figuras cristãs e budistas, além de cabras, peixes e outros animais. No jardim havia um labirinto de plantas e lagos banhados por cascatas. A casa ainda contava com estábulos, uma armadura e uma boate com um palco para dançarinas de striptease. Na oportunidade, alguns dos traficantes foram encontrados escondidos em um complexo subterrâneo com estruturas imitando estalactites e uma lareira. Acima da piscina, um teto de vidro permitia aos banhistas observar dois tigres que eram mantidos presos em uma jaula no telhado.

Algumas dessas residências, no entanto, não chamam tanta a atenção. Pelo menos para quem olha do lado de fora. A do empresário chinês Zhenli Ye Gon, acusado por tráfico pelas autoridades do México e dos Estados Unidos, parecia apenas uma casa de dois andares localizada em uma rua calma da capital mexicana. Lá dentro, no entanto, os agentes descobriram mais um pavimento. Foram encontrados também US$ 205 milhões em dinheiro vivo em uma sala secreta. No momento da prisão, o traficante recém havia recebido um aparelho de jantar Versace.

Além de mansões milionárias, os agentes da SAE gerenciam uma grande variedade de outros bens. Vão desde Boeings usados para o transporte de drogas até tubarões congelados com cocaína dentro do estômago. Tudo é enviado para os depósitos da SAE. Lá, jóias, relógios, pistolas banhadas em ouro e decoradas com diamantes e esmeraldas aguardam um novo destino. Algumas dessas jóias têm temas religiosas. No entanto, em algumas oportunidades as apreensões realizadas pela SAE não são tão gloriosas. Em um dos ranchos apreendidos, por exemplo, os agentes só encontraram estrume de vaca.

Diante de tantos bens apreendidos dos traficantes detidos pela polícia, o governo mexicano teve de criar um órgão especial cuja principal tarefa é gerenciar mansões, armas banhadas em ouro, relógios caríssimos, obras de arte e até tubarões congelados. Tudo, claro, obtido com dinheiro sujo da venda de drogas. Considerado um exemplo de transparência por economistas, o Serviço de Administração e Tratamento de Bens (SAE, em espanhol), após congelar as posses, também é responsável por vendê-los para qualquer um que tiver condições de comprá-los - menos para os próprios traficantes, informou nesta segunda o Wall Street Journal.

Para prevenir que isso aconteça, a agência não aceita dinheiro vivo e mantém um registro dos compradores, afirmou o chefe da SAE, Omar Yaffar, 36 anos, ao jornal americano. Ele conta que as apreensões realizadas por sua equipe são maiores do que as vistas nos filmes de ficção. "Você acha que as mansões dos traficantes de filmes como Scarface são um exagero. Mas a vida real pode ser ainda mais impressionante". Recentemente ele foi analisar uma dessas casas. A construção foi invadida durante uma ação da Polícia Federal mexicana, que surpreendeu um grupo de traficantes durante uma festa.

Na residência de três andares foram encontradas estátuas que representavam figuras cristãs e budistas, além de cabras, peixes e outros animais. No jardim havia um labirinto de plantas e lagos banhados por cascatas. A casa ainda contava com estábulos, uma armadura e uma boate com um palco para dançarinas de striptease. Na oportunidade, alguns dos traficantes foram encontrados escondidos em um complexo subterrâneo com estruturas imitando estalactites e uma lareira. Acima da piscina, um teto de vidro permitia aos banhistas observar dois tigres que eram mantidos presos em uma jaula no telhado.

Algumas dessas residências, no entanto, não chamam tanta a atenção. Pelo menos para quem olha do lado de fora. A do empresário chinês Zhenli Ye Gon, acusado por tráfico pelas autoridades do México e dos Estados Unidos, parecia apenas uma casa de dois andares localizada em uma rua calma da capital mexicana. Lá dentro, no entanto, os agentes descobriram mais um pavimento. Foram encontrados também US$ 205 milhões em dinheiro vivo em uma sala secreta. No momento da prisão, o traficante recém havia recebido um aparelho de jantar Versace.

Além de mansões milionárias, os agentes da SAE gerenciam uma grande variedade de outros bens. Vão desde Boeings usados para o transporte de drogas até tubarões congelados com cocaína dentro do estômago. Tudo é enviado para os depósitos da SAE. Lá, jóias, relógios, pistolas banhadas em ouro e decoradas com diamantes e esmeraldas aguardam um novo destino. Algumas dessas jóias têm temas religiosas. No entanto, em algumas oportunidades as apreensões realizadas pela SAE não são tão gloriosas. Em um dos ranchos apreendidos, por exemplo, os agentes só encontraram estrume de vaca.














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