sábado, 30 de maio de 2009

O interior das ondas

Um ex-surfista americano agora se dedica a uma atividade inusitada: fotografar ondas de dentro delas.

Clark Little, de 39 anos, começou a fazer as imagens depois que sua mulher manifestou o desejo de ter uma foto para decorar a casa do casal, no Havaí.

Há dois anos, ele vive do dinheiro que ganha com a venda das fotos.

"O mar é minha segunda casa e eu amo o que faço", disse Little. "Não existe para mim aquela sensação de encarar o trabalho como uma obrigação."












ARMADILHAS DA GUERRA DO VIETNÃ

Guerra do Vietnã (ou Vietname, ou ainda Vietnam) foi um conflito armado ocorrido no Sudeste Asiático entre 1959 e 30 de abril de 1975. A guerra foi travada entre a República Democrática do Vietnã (Vietnã do Norte) e seus aliados comunistas e a República do Vietnã (Vietnã do Sul) apoiada pelos Estados Unidos e seus aliados na região.

Em 1965, os Estados Unidos enviaram tropas para impedir o governo do Vietnã do Sul de entrar em colapso completo e evitar a invasão do Norte e a unificação do Vietnã sob o regime comunista. Entretanto, os norte-americanos falharam em seus objetivos, sendo obrigados a se retirarem do país em 1973 e dois anos depois o Vietnã foi reunificado sob governo socialista, tornando-se oficialmente, em 1976, a República Socialista do Vietnã. Na guerra, aproximadamente três a quatro milhões de vietnamitas dos dois lados morreram, além de outros dois milhões de cambojanos e laocianos, arrastados para a guerra com a propagação do conflito, e de cerca de 50 mil soldados dos Estados Unidos.

Durante o conflito, as tropas do exército da Vietnã do Norte travaram uma guerra convencional contra as tropas norte-americanas e sul-vietnamitas, e as milícias dos vietcongs, menos equipados e treinados, lutaram uma guerra de guerrilha na região, usando as selvas do Vietnã, espalhando armadilhas mortais aos soldados inimigos, enquanto os Estados Unidos se armaram de grande poder de fogo, em artilharia e aviação de combate, para destruir as bases inimigas e impedir suas ofensivas.

À exceção das linhas de combate ao redor dos perímetros fortificados de bases e campos miitares, não houve nesta guerra a formação clássica de linhas de frente e as operações aconteceram em zonas delimitadas; missões de busca e destruição por parte das forças norte-americanas, com o uso de bombardeios maciços com armas químicas desfolhantes e sabotagens da guerrilha na retaguarda das zonas urbanas.

Travada com uma grande cobertura diária dos meios de comunicação, a guerra levou a uma forte oposição e divisão da sociedade norte-americana, que gerou os Acordos de Paz de Paris em 1973, causando a retirada das tropas do país do conflito. Ela prosseguiu com a luta entre o norte e o sul do Vietnã dividido, terminando em abril de 1975, com a invasão e ocupação comunista de Saigon, então a capital do Vietnã do Sul e a rendição total do exército sul-vietnamita.

Para os Estados Unidos, a Guerra do Vietnã resultou na maior confrontação armada em que o país já se viu envolvido, e a derrota provocou a 'Síndrome do Vietnã' em seus cidadãos e sua sociedade, causando profundos reflexos na sua cultura, na indústria cinematográfica e grande mudança na sua política exterior, até a eleição de Ronald Reagan, em 1980.

O legado vietnãmita são armadilhas que ainda persistem em seu território, fazendo milhares de vítimas anualmente.























sexta-feira, 29 de maio de 2009

quinta-feira, 28 de maio de 2009

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Pista de testes de um HUMMER

Conhecido pelas suas ações na Guerra do Golfo, o Hummer, hoje, incorporou o espírito de aventura. Apesar de suas 3,1 toneladas o Hummer tem pneus avantajados que os fazem ignorar pedras, escalar barrancos e se comportar como um tanque. A força de sua tração vem do conjunto motor-câmbio da GM: um V8 6.5 turbodiesel, controlado eletronicamente, que gera 195 cv a 3.400 rpm. O torque impressiona: são 59 mkgf a apenas 1.800 rpm. Isso significa que o carro precisa de pouca aceleração para vencer obstáculos. Na estrada, o Hummer alcança 90 km/h a 2 mil rpm. A fábrica informa que ele chega a 134 km/h . Mas é no barro que o Hummer se sente bem. Seus 40,6 cm de distância livres do solo e o fato das rodas estarem nas extremidades do carro fazem com que o Hummer vença qualquer obstáculo.

Segundo o fabricante, ele atravessa trechos alagados com até 76,2 cm de profundidade, sobe rampas de até 60% (27o) e aguenta inclinação lateral de 40%. O câmbio automático de 4 marchas tem seletor de reduzida que pode bloquear o diferencial. Os quatro freios a disco exigem pressão extra no pedal. Já o freio-motor é muito forte, especialmente na reduzida. Os discos de freio não estão nas rodas, mas nos diferenciais, e as rodas ligam-se ao diferencial diretamente por juntas homocinéticas. A direção hidráulica é superleve e o tanque de diesel, na verdade dois, tem a capacidade para armazenar até 159 litros. No painel, você encontra velocímetro, voltímetro, manômetro de óleo, termômetro de água, nível de combustível, relógio, pressão dos pneus, conta-giros, controlador de velocidade etc. O Hummer tem um equipamento chamado CTIS (Central Tire Inflation System), um compressor elétrico de ar que funciona movido por um pequeno motor. Para acionar, basta apertar um botão no painel. Tem ainda um manômetro (medidor de pressão) que possibilita a checagem da pressão dos pneus aos pares - traseiros e dianteiros. Dá para encher o pneu em movimento devido a uma tubulação que chega até ele pelo centro da roda. Quando a roda gira a tubulação não torce. Se um dos pneus furar, você desconecta as mangueiras ligadas aos outros três pneus para que apenas o vazio infle. O Hummer ainda tem uma mangueira auxiliar para encher o pneu de outro automóvel.



























As melhores cachaças do mundo

O Brasileiro não mais está se envergonhando do seu destilado. A boa e velha cachaça há muito deixou de ser uma bebida sem valor. Hoje é apreciada em confrarias, tem admiradores mundo afora e já conta com legislação específica. Fatores que, combinados, impulsionam um mercado promissor, com lucro de até 600 milhões de dólares ao ano.
São mais de 5 mil marcas de cachaça legalizadas no Brasil e uma produção de cerca de 1,4 bilhão de litros ao ano. Nessa conta estão desde cachaças artesanais que levam anos para ficarem prontas e podem custar até 500 reais a garrafa, até pingas industriais produzidas em algumas horas e vendidas a 2 ou 3 reais. Um abismo não só de preço, mas principalmente de qualidade. Dizer qual cachaça tem sabor mais intenso, melhor buquê, melhor aroma e, em especial, qual realmente vale o que se paga por um vinho importado (embora raramente custe tanto) não é tarefa simples. Por isso, reunimos 13 experts no assunto e pedimos que eles votassem nas melhores cachaças do Brasil. Apurada a votação, levamos o químico especialista em destilados Erwin Weimann, autor do livro Cachaça: a Bebida Brasileira, à Universidade da Cachaça, em São Paulo, onde, ao lado do chef Sérgio Arno, dono da casa, ele degustou e comentou cada uma das 20 escolhidas. Confira aqui quais são, segundo os bons entendedores, as melhores aguardentes do país.


20º Lugar Volúpia
Procedência: Alagoa Grande, PB
Graduação alcoólica: 42%
Envelhecimento: descansada um ano em freijó
Bebida de sabor forte e bastante pronunciado, a paraibana Volúpia é uma das duas representantes das cachaças nordestinas na votação dos especialistas. É descansada em freijó, uma madeira típica do Nordeste, raramente usada por outros produtores e que pouco interfere na bebida, o que explica a cor branca dessa aguardente.

19º Lugar GRM
Procedência: Araguari, MG
Graduação alcoólica: 41%
Envelhecimento: dois anos em carvalho, umburana e jequitibá-rosa
Cachaça envelhecida de excelente equilíbrio e harmonia. A combinação de três madeiras suaviza a força da umburana e proporciona um sabor palatável, puxado para o amargo.
18º Lugar Seleta
Procedência: Salinas, MG
Graduação alcoólica: 42%
Envelhecimento: dois anos em umburana
Envelhecida em umburana, a Seleta é um bom exemplo da presença dessa madeira, que empresta um gosto acre, forte e persistente por muito tempo. Recomendada aos que gostam de sabores intensos.
17º Lugar Abaíra
Procedência:Chapada Diamantina, BA
Graduação alcoólica: 42%
Envelhecimento: três anos em carvalho
Límpida e brilhante, com aroma suave. Nela prevalece o carvalho, que virou um símbolo de qualidade entre destilados, por causa dos whiskies e cognacs.
16º Lugar Lua Cheia
Procedência: Salinas, MG
Graduação alcoólica: 45%
Envelhecimento: entre dois e três anos em bálsamo
Das mais típicas de Salinas. O bálsamo confere a ela uma cor dourada e cintilante, além de trazer um sabor amadeirado e levemente apimentado.
15º Lugar Mato Dentro
Procedência: São Luiz do Paraitinga, SP
Graduação alcoólica: 41%
Envelhecimento: descansada oito meses em amendoim
Na variação Prata, a escolhida pelos votantes, ela é envelhecida em tonéis de amendoim, uma madeira neutra, que interfere pouco na aguardente, e dá coloração límpida. Tem sabor e aroma delicados, próximos da cana. Quase com "cheiro de roça".
14º Lugar Corisco
Procedência: Parati, RJ
Graduação alcoólica: 45%
Envelhecimento: dois anos em carvalho
"É uma cachaça jovem, que ainda precisa envelhecer", afirmam nossos conhecedores. A combinação de muito álcool e pouco envelhecimento, característica das cachaças de Parati, resulta numa bebida forte e picante. Boa representante das pingas da região.
 13º Lugar Sapucaia Velha
Procedência: Pindamonhangaba, SP
Graduação alcoólica: 40,5%
Envelhecimento: dez anos em carvalho
É do envelhecimento no carvalho que vem o sabor e o buquê acentuados. Criada em 1930, tem fama de ser produzida com extremo cuidado.
12º Lugar Indaiazinha
Procedência: Salinas, MG
Graduação alcoólica: 48%
Envelhecimento: oito anos em bálsamo
De cor dourada, passa por longo envelhecimento no bálsamo, o que dá a ela um sabor ligeiramente semelhante ao de amêndoa. "Para se beber de joelhos", diz Weimann.
11º Lugar Maria Izabel
Procedência: Parati, RJ
Graduação alcoólica: 44% (o rótulo indica, erroneamente, 42%)
Envelhecimento: entre um e quatro anos em carvalho
Suave, agradável, de baixa acidez. Aroma e sabor lembram a cana. Se destaca entre as cachaças de Parati pelo esmero da produtora e pelo uso do carvalho.
10º Lugar Piragibana
Procedência: Salinas, MG
Graduação alcoólica: 47%
Envelhecimento: 22 anos em bálsamo e carvalho
A Piragibana é harmônica, com sabor e aroma persistentes, ainda que delicados - resultado do longuíssimo envelhecimento em bálsamo e carvalho. Caso típico de influência da combinação de madeiras, aqui escolhidas por Juventino Miranda, o produtor.
9º Lugar Magnífica
Procedência: Miguel Pereira, RJ
Graduação alcoólica: 45%
Envelhecimento: três anos em carvalho
Uma cachaça equilibrada. Apesar dos 45% de graduação alcoólica, a Magnífica é uma bebida suave, que desce fácil e apresenta buquê simples de cana jovem. Sua cor límpida é mais um destaque.
 8º Lugar Armazém Vieira
Procedência: Florianópolis, SC
Graduação alcoólica: 44%
Envelhecimento: quatro anos em ariribá
O ariribá, madeira do litoral catarinense pouco usada no armazenamento de cachaças, tem interferência mínima na bebida e permite que ela envelheça sem afetar o gosto da cana. Desce macia, segundo os especialistas, pois o frescor da cana equilibra bem com a madeira.
7º Lugar Casa Bucco
Procedência: Passo Velho, RS
Graduação alcoólica: 40%
Envelhecimento: dois anos em bálsamo e carvalho
Seu aroma e o sabor de carvalho são persistentes e lembram um bom brandy. É ácida e um pouco forte, sabores típicos de um terroir com pH elevado. Para quem gosta de carvalho e de tudo o que a madeira
empresta à bebida.
 6º Lugar Boazinha
Procedência: Salinas, MG
Graduação alcoólica: 42%
Envelhecimento: dois anos em bálsamo
Cor brilhante e viscosidade perfeita, com forte presença do bálsamo no aroma e no sabor, que persistem longamente. A Boazinha é uma clássica representante de Salinas, por causa da influência da madeira: cor bem amarelada e sabor marcante.
5º Lugar Claudionor
Procedência: Januária, MG
Graduação alcoólica: 48%
Envelhecimento: entre um e meio e dois anos em carvalho
A cidade de Januária já foi sinônimo da bebida, mas perdeu a vez para Salinas como região emblemática da cachaça mineira. A Claudionor, porém, é ótima opção para quem gosta de cachaça à moda antiga, forte, com muito gosto de cana. Para adequar-se à nova legislação, teve de reduzir seus 54% de graduação alcoólica para "apenas" 48%. Transparente, apesar de bem envelhecida, Claudionor tem buquê neutro, de cana madura e bem descansada, cujo gosto persiste na boca. É uma cachaça com corpo, equilibrada, perfeita para quem foge das madeiras.
4º Lugar Germana
Procedência: Nova União, MG
Graduação alcoólica: 40%
Envelhecimento: dois anos em carvalho e bálsamo
Facilmente reconhecida numa prateleira devido à embalagem, a garrafa da Germana é toda revestida de folhas secas de bananeira por mulheres artesãs do Engenho de Nova União. O objetivo é proteger a bebida da luz e do calor e assim manter suas características. Antes de ser engarrafada, a Germana envelhece dois anos em tonéis de carvalho e bálsamo. O resultado é uma cachaça suave, com sabor sutil, que pode agradar também ao público leigo.
3º Lugar Canarinha
Procedência: Salinas, MG
Graduação alcoólica: 44%
Envelhecimento: três anos em bálsamo
A procedência e o sobrenome do produtor são belas credenciais. Produzida em Salinas, a Canarinha é feita por Noé Santiago, sobrinho de Anísio Santiago, criador da famosa cachaça Havana (veja abaixo). Antes de ser embalada nas tradicionais garrafas de cerveja, ela é envelhecida por três anos em tonéis de bálsamo, o que lhe confere uma cor suave, amarelinha, e um sabor levemente apimentado, típico das aguardentes de Salinas. Para Weimann, a cor dourada como um champagne, o sabor frutado e o buquê de flores do campo e capim fazem a diferença. "É uma cachaça das mais puras, equilibrada, persistente e excelente", garante Weimann.
2º Lugar Anísio Santiago
Procedência: Salinas, MG
Graduação alcoólica: 44,8%
Envelhecimento: entre seis e oito anos em carvalho e bálsamo
Anísio Santiago é mais que uma cachaça - é um mito. Forte, com cheiro de madeira seca, um leve amargor que permanece na boca, sabor e aroma persistentes. "O segredo de Anísio é a combinação de madeiras diversas. Não é perfeita, é mais uma boa cachaça, um ícone a ser reverenciado", diz Weimann. E que se tornou mitológica devido a uma questão judicial: a Havana perdeu o nome e foi rebatizada como Anísio Santiago. Hoje, uma garrafa antiga de Havana chega a custar mais de 20 mil reais. "É o marketing 'cubano': 'a gente faz por gosto, dane-se o mercado, quem quiser que corra atrás'. Ainda que haja uma dúzia de cachaças tão boas quanto ela por 10% do preço", diz o jornalista Ronaldo Ribeiro, autor de várias reportagens sobre a Havana. O preço de uma Anísio Santiago varia bastante, podendo custar entre 200 e 300 reais em São Paulo. "A expectativa é tão grande que, ao provar, no primeiro gole você já está fascinado", garante Ribeiro. Tal é o sabor de uma boa história.
1º Lugar Vale Verde
Procedência: Betim, MG
Graduação alcoólica: 40%
Envelhecimento: três anos em carvalho
A campeã é uma cachaça correta em todos os sentidos. É produzida na fazenda Vale Verde que, além de engenho de cachaça, é também um parque ecológico, com visitas guiadas onde se pode conhecer os "segredos" da produção. A aguardente é equilibrada, encorpada e madura. Segundo os produtores, suas técnicas de fermentação e destilação foram baseadas naquelas praticadas na Europa para fabricação de whiskies. Isso proporciona um produto final equilibrado, estável, pronto. Os três anos em tonéis de carvalho explicam a cor dourada e o buquê marcante de madeira. É justamente esse envelhecimento que garante o equilíbrio da bebida, que desce redondinha, sem aspereza. A cana colhida no ponto certo, fruto dos solos calcários da região de Betim, a fermentação nos antigos alambiques de cobre e a criteriosa escolha dos barris de carvalho garantem a cor brilhante e o sabor adocicado persistente. Além disso, a Vale Verde tem a melhor relação custo-benefício: uma garrafa custa, em média, 30 reais.